Nascido em Portugal, Alberto Saraiva veio para o Brasil com apenas seis meses de vida. Até os 16 anos, o jovem morou com os pais na cidade de Santo Antônio da Platina, no interior do Paraná. Por conta do seu sonho de estudar medicina, a família se mudou para São Paulo, onde o jovem teria mais oportunidades de estudo.
No entanto, o caminho para ingressar no curso de medicina não foi nada fácil para Saraiva. Ele não foi aprovado em nenhuma universidade por dois anos seguidos. O jovem, entretanto, nunca desistiu e, na terceira tentativa, ele foi aprovado em uma das mais renomadas faculdades de medicina do país, a Santa Casa.
Tudo parecia ir bem na vida de Saraiva, seu pai, por exemplo, havia acabado de adquirir uma padaria na zona leste de São Paulo para garantir o sustento da família. Porém, com apenas 19 dias de funcionamento, a padaria foi assaltada e o pai de Saraiva foi assassinado.
Diante da tragédia, o estudante, que era também o filho mais velho, teve que trancar o curso de medicina e assumir a padaria de seu pai.
A padaria da família não andava bem. A estrutura era precária e os colaboradores não estavam preparados. Saraiva viu que teria que colocar a mão na massa para que o negócio pudesse se manter. Ele aprendeu a fazer pães e começou a vendê-los 30% mais barato do que as padarias concorrentes.
O bom preço chamou a atenção dos clientes e também dos revendedores de pães, que iam de porta em porta oferecer o produto para os moradores do bairro. Apesar de não gerar lucro por conta do preço muito baixo, Saraiva percebeu que os consumidores aproveitavam as compras para levar também outros produtos, comer um lanche ou tomar um suco. Essa estratégia multiplicou o faturamento da padaria em pouco tempo.
Após 16 meses tomando conta do negócio familiar, Saraiva decidiu vender a padaria e retomar a faculdade de medicina. Porém, o jovem já havia experimentado o sabor do comércio e nunca mais o deixou de lado.
Depois de vender a padaria herdada de seu pai, Saraiva abriu outros negócios na área de alimentação. Mas, o seu grande empreendimento surgiu no ano de 1988, quando um senhor chamado Paulo Abud pediu emprego para o jovem empreendedor e disse que sabia cozinhar comida árabe.
Na região da Lapa, em São Paulo, foi inaugurada a primeira loja do Habibs. O diferencial, como na padaria da família, eram os produtos de qualidade a preços bastante acessíveis. A esfiha de carne, por exemplo, custava na época cerca de 140 cruzados, o equivalente a R$ R$ 0,19 atualmente.
Saraiva se tornava a cada dia um dos maiores empreendedores de sucesso do país. Sozinho, ele abriu 16 lojas do Habib’s.
A expansão posterior para o mercado de franquia aconteceu de maneira inusitada. Ao visitar uma loja da rede, Beatriz, a primeira franqueada do Habib’s, ficou abismada com o valor da conta, que era muito baixo para o que ela e seus amigos haviam consumido.
Conversando com Saraiva, a cliente demonstrou interesse em abrir uma loja do Habibs. Em um guardanapo, o empresário assinou um acordo com Beatriz e, ali, deram início ao processo de expansão.
Com esforço e persistência, Saraiva superou todas as barreiras e se tornou um dos mais renomados empreendedores de sucesso da atualidade. O Habibs conta hoje com mais de 400 lojas espalhadas pelo Brasil, sendo a maior rede de fast-food árabe do mundo.
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