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Modelo de Negócios para o Futebol Brasileiro


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Futebol é o esporte mais popular do mundo. Da América do Sul ao Japão, as pessoas são apaixonadas por futebol. O amor por esse esporte supera barreiras culturais, diferenças religiosas e até guerras. Para muitos povos, o futebol é muito mais do que apenas um jogo, é uma espécie de religião, devido ao alto grau de fanatismo envolvido. A grandeza desse esporte pode ser representada pelo número de membros filiados ao seu maior órgão regulador, a FIFA, número que supera o de países filiados à ONU, sendo 208 contra 191.


Há algum tempo que o futebol deixou de ser apenas um esporte, transformando-se em um negócio. Segundo dados da FIFA, só com transferências de jogadores no ano de 2012 o futebol mundial movimentou mais de US$ 5 bilhões. O esporte mundial tem sido encarado como uma indústria crescente que movimentou em 2012 cerca de US$ 1 trilhão, cabendo ao futebol cifras superiores aos US$ 250 bilhões, dos quais, o Brasil tem participação inferior a 1%.


Quais são as ações adotadas pelos clubes de futebol para transformar o futebol em negócio? Quais os modelos de negócios hoje adotado pelos clubes profissionais do futebol brasileiro? Qual o perfil do gestor do clube de futebol brasileiro?


A nova realidade do futebol mundial remete para uma reflexão sobre a lógica do “negócio futebol”. Cabe então discutir o que significa o futebol negócio. Se perguntarmos aos torcedores “qual o objetivo principal de um clube de futebol?”, certamente a quase totalidade responderia “vencer os jogos e conquistar campeonatos”. Se fizermos esta mesma pergunta para a maioria dos atuais dirigentes, com certeza, uma resposta similar seria dada por boa parte deles. Contudo, essa questão apresentada a dirigentes de clubes com visão de negócio e com ações em Bolsa de Valores teria a seguinte resposta: “lucros e títulos”.


Se, por um lado, os dirigentes do Arsenal e do Real Madrid, conseguiram transformar seus clubes em negócios extremamente lucrativos, por outro lado, por que clubes brasileiros como Flamengo, Vasco, Palmeiras, Atlético Mineiro, Bahia, dentre outros, acumulam expressivos déficits sequenciais?


Alguns fatores chamam especial atenção, quando observada a conjuntura atual dos clubes de futebol brasileiros: gestão amadora, estrutura fragilizada, a grande maioria de estádios ultrapassados, pouco investimento em marketing e falta de inovação em fontes de receitas, uma leitura equivocada do mercado.


Como se vê, o futebol não aceita mais amadorismo, o clube precisa ser profissional dentro e fora das 4 linhas. Se os dirigentes tiveram vontade política e coragem para mudar a estratégia, escolhendo e decidindo instaurar um novo modelo de negócio, passarão a abocanhar títulos e mais títulos.


 

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