Loading...

Bonita por fora, péssimo atendimento por dentro...


por:

Há dias entrei numa loja para fazer uma compra e tive uma das maiores desilusões comerciais da minha vida. A fachada da loja me atraiu por ter em letras gigantescas um nome que por questões éticas aqui não vou revelar, mas que na minha terra natal é muito popular e muito conceituado como de”gente boa”.


As vitrines não estavam um primor de apresentação, mas atendendo a que era segunda-feira de manhã, imaginei que todos os colaboradores tivessem tido um excelente sábado de vendas e por isso não lhes tivesse sobrado tempo para as arrumar. O que em meu entender tratariam de fazer na primeira hora do dia.


Entrei na loja e fui surpreendido por  um vendedor que saindo de trás de uma prateleira se atravessou no meu caminho e falou: “Pois não”. Olhei para seu jeito “sem jeito” e como não gosto desse tal de “pois não”, retorqui: porquê pois não? Ao que este sem demora acrescentou: Oi? Pensei para com os meus botões, agora piorou. Foi como se me dissesse: não venha me incomodar “pois não”? E para piorar me dá um gritinho de “oi” e me deixa completamente sem saber o que dizer e o que fazer para dar continuidade á necessidade que me levou a entrar na loja. Mas como já estava ali, embora sentindo toda a hostilidade anticomercial que aos poucos fui vendo que não era apenas da falta de preparação dos profissionais nem das vitrines desarrumadas, pois a loja também tinha uma péssima iluminação e não possuía ar condicionado o que para o clima da cidade se faz absolutamente necessário. Mas vamos em frente, pensei. Vamos transformar um limão numa limonada aproveitando a situação como uma excelente oportunidade para conquistar mais um aprendizado. Tentei usar de toda a delicadeza, usei meu sorriso número trinta e perguntei: Quem é o proprietário desta loja? O vendedor me respondeu: É o senhor Fulano de Tal, o mesmo nome que havia visto na gigantesca fachada. Ele está? Perguntei. Está, mas não atende ninguém.


Bom, fiz mais umas algumas perguntas para ter a certeza de que estaria perante mais uma “absurdisse”comercial e fui embora pensando: mas como é possível que nos dias hoje, em pleno século XXI ainda consigam subsistir empresas com um perfil tão negativo, tão despreparado para enfrentar a concorrência? Se este tipo de empresários tivesse coragem e humildade dar a seus negócios a qualidade que tentam pôr em suas fachadas que apenas servem para encher seu ego de vaidade, como seria bom para todos nós!


Mais uma oportunidade que a vida me proporcionou para ter reforçada a minha teoria de que: humildade é a maior e mais importante característica do comportamento humano.


 


E também para poder pôr em dúvida a célebre frase da sabedoria popular que diz: “Pelo andar da carruagem se sabe quem lá vai dentro”.

VOLTAR

Todos os direitos reservados © AGAPE DO BRASIL | 2017

Scroll to Top