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Tecnologia e humanização: Uma parceria necessária em tempos modernos


por: Antonia Braz

Os ambientes profissionais estão cada vez mais modernos. Cheios de tecnologias que deixam o serviço mais produtivo. Na visão de algumas pessoas, esse pode ser o fim de alguns cargos de trabalho. Na visão de outras, é um futuro excelente onde não precisaremos mais realizar muitas tarefas. Porém, nenhuma das duas estão muito certas. O caminho, na verdade, é chegar a um meio termo.


A tecnologia e a humanização dos ambientes de trabalho são essenciais para o crescimento de espaços corporativos. Essa é uma parceria de sucesso. A melhor que poderia existir para empresas conquistarem resultados mais impactantes.


O primeiro ponto a se levar em consideração é que a tecnologia é programada para executar somente determinada tarefa. Em muitos casos, ela não sabe como reagir diante de certo problema. Por mais que estejamos investindo em inteligência artificial e outras tecnologias, a criatividade e a busca por soluções do homem trazem melhora de qualidade e maior satisfação. Dessa forma, por mais tecnológico que seja o ambiente, é preciso de um humano para trazer estes pontos.


Em muitos ambientes de trabalho, as máquinas e equipamentos aumentam a produtividade e o impacto das ações, porém podem distanciar as relações humanas. Um dos primeiros setores a sentir isso foi o da saúde. O que levou ao Ministério da Saúde criar em 2001 o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, que se tornou a Política Nacional de Humanização em 2003.


E o setor da saúde reflete bem essa questão. É preciso oferecer o suporte e aparato tecnológico para os pacientes para que recebam os maiores cuidados possíveis com a sua saúde. Porém, é indispensável que tenha um humano oferecendo o suporte pessoal e toda a assistência para a utilização daquele aparelho.


No artigo Tecnologia e humanização em ambientes intensivos, Isaac Rosa Marque e Agnaldo Rodrigues de Souza apontam para estes problemas na enfermagem:


Dar a devida atenção às máquinas não é necessariamente uma ação mecanicista. Entretanto, cuidar de um cliente dependente da máquina é uma ação humana, ainda que tenhamos que pensar também nessa máquina e no sentido que ela tem para nós. [...] Vale destacar que cuidar de máquinas não é um discurso teóricoprático tão absurdo, pois se ela em muitos casos mantém o cliente vivo, isso só é possível porque direta ou indiretamente cuidamos delas também.


Porém, essa discussão não fica apenas no ambiente médico. Uma grande indústria, por exemplo, não pode ter apenas máquinas trabalhando. É preciso ter profissionais que entendam do funcionamento dessas máquinas e do processo de fabricação para que elas efetuem o seu trabalho com mais resultados.


Até mesmo nos grandes escritórios essa relação está acontecendo. Muitas atividades que eram feitas por determinados profissionais, hoje podem ser delegadas aos computadores. Isso aumenta a eficiência da empresa deixando aquele profissional livre para outras tarefas mais produtivas.


A tecnologia e a humanização não são rivais em tempos modernos, mas uma parceria para deixar as produções mais eficientes e as relações mais fortes.

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