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Por que tornar-se uma Família Empresária?


por: Manoel Knopfholz

Quando pessoas da mesma família entendem que é preciso migrar do modelo de Empresa Familiar para Família Empresária, elas não imaginam a dimensão e a importância do salto e do progresso quantitativo e qualitativo desta decisão.


Estudos recentes


John Davis, o grande precursor e estudioso do tema, revela em recentes estudos que as empresas familiares que se preparam para tornarem-se famílias empresárias apresentam índices de performance mensuráveis e animadores.


A mera percepção do mercado, dos clientes, fornecedores e da comunidade em geral de que a família está se estruturando para tornar claras e transparentes os mecanismos de sucessão, profissionalização e de governança já credencia a empresa a angariar a confiança de todos quanto à sua continuidade, saúde competitiva e solidez.


Neste sentido, elas tornam-se 10% mais valorizadas, 5,5% mais lucrativas, e geram 6,5% a mais de retorno sobre os seus ativos, de acordo com Davis ( “ De geração para geração – ciclos de vida das empresas familiares “ Ed. Campus ), além da manutenção da paz familiar e do ambiente favorável para a evolução patrimonial.


É importante salientar que esta “leitura” do mercado já se inicia na fase da intenção da família e se reforça ainda mais quando esta transformação efetivamente acontece.


Além disso, a experiência tem demonstrado outros efeitos saudáveis, tais como uma gestão mais profissionalizada, riscos mitigados, mais transparência, unidade de comando, preservação do legado do fundador, diminuição dos conflitos familiares e governanças distintas para cada ativo – Família, Empresa e Patrimônio.


O impacto do modelo de família empresária no ativo Família acontece na preservação do legado do fundador, dos seus valores éticos e sociais, do estreitamento da união, fraternidade e respeito entre os seus membros, além da possibilidade de propiciar-lhes um saudável desenvolvimento pessoal e crescimento profissional.


Já no ativo Patrimônio os efeitos acontecem na medida em que os bens familiares e empresariais têm mais chance de perenidade e proteção.


Quanto à Empresa, haverá clareza de seu posicionamento, distinção nítida entre profissionalismo e nepotismo, técnicas científicas de gestão e condições serenas de planejamento e crescimento.

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