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Em tempos de crise, por que não considerar um período sabático?


por: Prof. Jonny

Na conjuntura atual, tanto nacional quanto internacional, com cenário de incertezas, volatilidade dos mercados e crescente taxa de desemprego, seguindo a orientação de que o melhor investimento que se pode fazer é em si mesmo, cabe a reflexão: você já considerou um período sabático?


Talvez você esteja passando por período de incerteza em sua carreira, onde a visão de futuro está, por assim dizer, meio turva. Outra possibilidade é você ser um líder e se deparar com a necessidade de cortar custos, tendo como uma das práticas da empresa, a demissão de pessoal. A título de exemplo, pesquisa apresentada na Você S/A aponta que a faixa de trabalhadores que mais sofre na crise é a média gerência. Neste cenário, proponho esta reflexão, tanto para líderes como para colaboradores. 


Segundo matéria da revista Forbes, quase um quarto das cem melhores empresas para se trabalhar nos Estados Unidos oferecem a licença sabática como bônus. No Brasil, esta prática é mais aplicada às universidades, onde professores conseguem licença, tipicamente de seis meses a um ano, como período sabático. Mas, afinal de contas, o que é isto?


Uma prática originada nas universidades americanas, no século XIX, a licença sabática tem como propósito a reciclagem profissional. Diferente do período das férias, em que o profissional se “desliga” do trabalho, ou pelo menos deveria, no sabático o profissional busca atuar sobre sua carreira de forma mais profunda, e para isto tem este “descolamento estratégico” da organização.


Vários são os casos em que grandes insights são originados de um período como este, levando o profissional a expandir seus horizontes na carreira, ou até mesmo a mudar de carreira. Além deste benefício, pesquisa publicada no Journal of Applied Psychology, envolvendo profissionais de Israel, Nova Zelândia e Estados Unidos, aponta que pessoas que realizam período sabático não só experimentam redução do nível de stress durante a licença, mas isto se mantém após o término da licença, em comparação aos níveis anteriores de stress.


E para o líder, quais os benefícios de pensar em um sabático para seu colaborador?


Como exemplo, o grupo britânico John Lewis Partnership, setor de loja de departamentos, oferece programa de sabático dos mais conhecidos do país, permitindo que colaboradores de mais longa data, possam usufruir seis meses de licença remunerada.


A questão que coloco aqui é, antes de simplesmente demitir seu colaborador, e talvez ter de contratar alguém para mesma função quando “as coisas melhorarem”, vale a pena pensar nesta possibilidade e definir, junto ao colaborador, alta chefia e setor de RH, um programa sabático com projeto definido, negociando remuneração e compromisso do colaborador. 


No grupo LinkedIn da Revista Você S/A, existe postagem sobre este tema com várias inserções publicadas. Visite o grupo, deixe lá sua opinião ou apresente aqui seu comentário. 


Pessoalmente, me identifico com o tema devido à experiência que compartilho em várias ocasiões. Como dito acima, meu sabático trouxe insights muito além do esperado.


Pense nisto e sucesso em sua carreira!

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