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QUEM SOMOS NÓS? É MELHOR PERGUNTAR DO QUE RESPONDER...


por: Cristina A Schumacher

QUEM SOMOS NÓS? É MELHOR PERGUNTAR DO QUE RESPONDER...


 


Pergunta tola essa, pode ser que você pense. 


 


Não tenho a resposta, mas estou certa de que preciso fazer a pergunta. Muitas vezes. Pois quanto mais nos dermos a chance de investigar nossa natureza, maiores serão as chances de fazermos boas escolhas. E melhores as chances de darmos os passos certos. 


 


Passos? Sim, avanços, e até retrocessos, pois em qualquer direção que a gente se mova, é movimento o que a gente está produzindo. E o que move vive.


 


Mas então, quem somos nós? 


 


O melhor dessa pergunta não será, jamais, a resposta, e sim o exercício de respondê-la. Tratar a pergunta sobre a nossa identidade – quem somos? – como uma declaração que não cansamos de fazer.


 


Pois uma pergunta como “quem?” contém infinitas possibilidades de resposta. A resposta pode ser meu nome, pode ser minha profissão, pode ser quem sou em relação às pessoas com quem vivo, “mãe”, “pai”, “companheira”, “companheiro” colega, chefe, ... Pode ser uma descrição fortuita de um encontro corriqueiro, anônimo, “aquele que estava na reunião hoje quando”, “aquela que encontrei no elevador” e assim por diante. Quem somos depende do que fazemos, de quem nos vê e nos denomina. E muda toda hora.


 


Uma pergunta contém como “quem?” contém naturalmente várias respostas possíveis. Não congela a representação de alguém em um resposta apenas. 


 


Perguntar e insistir na pergunta é um excelente exercício de descoberta. Perguntar e insistir na pergunta ajuda na resolução de conflitos, na decisão sobre que direção tomar na carreira ou na gestão de pessoas, na conducão de um conflito à sua resolução ou ainda no rumo de um projeto…  Perguntar convida ao movimento, a ser dinâmico, a viver mais amplamente, pois mais nomes haverá para representar o que nos cerca.


 


Quem somos? Quem somos. Esse exercício e muitos outros são parte de sua intuição. Por ser alguém que se comunica naturalmente, você sabe muito mais sobre as palavras - e sobre como usá-las para se desenvolver - do que imagina.   Use a sua “gramática intuitiva”, a base da Gestão da Palavra.


 


 


A Gestão da Palavra é um conjunto de conceitos e procedimentos que propõe que se use a palavra como ferramenta de desenvolvimento contínuo. 


 


Uma Gramática Intuitiva é o livro escrito por Cristina A Schumacher (Rio de Janeiro, Editora EPU) que mostra como usar as perguntas para entender todos os tipos de palavras e como as usamos. Através do uso de perguntas do dia-a–dia, como quem, o que, quando, como, etc. o leitor explora  sua própria realidade, identidade e contexto para transformá-los e obter mais de sua interação consigo mesmo e os outros.


 

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