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Transforme seus sonhos em Metas


por: Christiane Monteiro

Até bem pouco tempo, o brasileiro não tinha muita preocupação em como fazer seu dinheiro “crescer”. Essa realidade se devia ao fato de termos um menor poder aquisitivo, além de muito pouco conhecimento prático de conceitos e ferramentas financeiras. Nos últimos anos, porém, o brasileiro tem presenciado o crescente aumento de sua renda e crédito no mercado, o que vem acompanhado pelo também crescente nível de endividamento. Essa mudança no panorama econômico da população fez com que nos voltássemos para a necessidade de saber como lidar com o dinheiro que ganhamos, em outras palavras, como fazer um bom planejamento orçamentário.


Mas o que significa exatamente “planejamento orçamentário”?


Em última análise, o ato de planejar é um ato de olhar para frente, para o futuro e definir – com base nos recursos que possuímos no presente – metas, limites e estratégias para se alcançar algum objetivo. Simplificando, planejamento seria utilizar estratégias para construir o futuro com base na realidade presente.


O orçamento, por sua vez, pode ser definido como a previsão dos ganhos e gastos ao longo de um período determinado, ou seja, o ato de pôr no papel as previsões ou intenções sobre os gastos e os ganhos, podendo ser o registro para um mês, um semestre ou, para um ano. Ele é um instrumento essencial na organização e planejamento do futuro, sendo a forma de demonstrar as pretensões individuais ou da família no controle das contas domésticas.


Na verdade um planejamento eficiente que permita o controle de gastos, o estabelecimento de prioridades e a montagem de uma boa reserva financeira é fundamental para um equilíbrio orçamentário. Além disso, é importante que toda a família esteja envolvida neste propósito, sendo fundamental que a conversa sobre as finanças doméstica aconteça de forma aberta e direta, pois independente de quem seja o responsável pela geração de renda no âmbito familiar, todos contribuem para gastá-la. A educação, nesse sentido, deve começar bem cedo, ainda na infância, gerando hábitos saudáveis que serão observados ao longo da vida.


As consequências da falta de controle no orçamento doméstico são muitas, que vão desde a pobreza, endividamento em excesso, desperdício de recursos, estresse, entre outros. Gastar com prudência e poupar com sabedoria seria a “fórmula” para manter o orçamento familiar organizado. Simples, não fossem os apelos de consumo que tanto seduzem os brasileiros e a falta do hábito de planejamento. 


O processo de equilíbrio orçamentário pede que haja, entre outras coisas, um controle sobre os impulsos consumistas e uma administração permanente das contas da família, quer seja considerando o movimento normal de despesas como também considerando os gastos eventuais, que acabam pesando no orçamento, mas que em função de serem esporádicos deixam de ser registrados.


Para se chegar ao Orçamento Doméstico será necessário passar por três fases distintas:


1ª Fase: Avaliação, na base do “chute”, do valor das despesas que a família acha que estão sendo feitas durante um mês;


2ª Fase: Acompanhamento e apuração no mês seguinte das despesas realmente efetuadas;


3ª Fase: Avaliação, programação de possíveis cortes e previsões dos valores que poderão ser gastos no mês seguinte.


Com base neste resultado será definido um modelo de Orçamento Doméstico, com acompanhamento e ajustes para melhor adequação de cada caso, especificações individuais que retratem as características de ganhos e gastos de cada família, mês a mês.


A importância deste instrumento é que ele permite as famílias terem uma visão realista das suas finanças, para onde o seu dinheiro está indo, quais as contas que mais contribuem para os seus gastos, o que deve ser eliminado ( estimulando novos hábitos e evitando o desperdício com os atuais) e o quanto precisam para se manterem em equilíbrio financeiro. 


 

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