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A Nova Liderança


por: Layr Malta

A reportagem de capa da Revista Negócios publicada no mês de julho tratou de esclarecer as novas competências exigidas do líder do século XXI.
Dentre inúmeras pesquisas e análises de especialistas, a matéria constatou dados e conceitos interessantes para o exercício da autêntica liderança neste século, na era do conhecimento.

O século XXI trouxe mudanças do modo como se gerencia. Se antes o foco estava na produção e na oferta de mercadorias, hoje a nova economia centra-se no cliente. Nesse cenário, passam a ser valorizadas habilidades como capacidade de inspirar colaboradores e de capturar a necessidade dos clientes. Hoje, por exemplo, vê-se com clareza que o estado espiritual do colaborador precisa ser incentivado e compreendido, porque o bem estar de cada um que faz parte de uma equipe já mostrou comprovadamente influenciar no aumento da produtividade da empresa como um todo. Não se trata necessariamente de promover uma determinada religião, mas sim em respeitar a singularidade humana. Ter esta consciência e procurar entender o que faz seu colaborador agir de determinada maneira é fundamental para uma aliança comprometida e respeitosa.

Nessa era de constantes mudanças, regida por parcerias e em que as diferentes empresas estão cada vez mais interligadas, novas exigências passam a merecer atenção dos líderes contemporâneos, vejamos algumas:

- Capacidade de inovação, planejamento estratégico e habilidades de comunicação.

Neste ponto entende-se não só a facilidade em se expressar, mas de ouvir e compreender a necessidade do outro. Levantamento recente realizado entre empresas americanas constatou que 67% delas admitiram que seus principais gestores precisam aprimorar habilidades de liderança e 53% afirmaram sentir falta de competências como as acima citadas. Lembre-se que as habilidades de liderança que estão sempre em evidência são aquelas que dependem das observações comportamentais do próprio líder. É preciso coerência de vida, responsabilidade com o que assume, conhecimento profundo no que se propõe a fazer ou determinar, honrar compromissos, estar numa posição de constante aprendizado, ter etiqueta de tratamento inter-pessoal e interesse, sem intromissão, pela vida do colaborador, são algumas delas.

- Líder preocupado com o seu próprio bem-estar. Qualidade de vida e trabalho com equilíbrio.

A atividade de liderança requer sempre em evidência uma auto-estima elevada e, consequentemente, uma constante valorização por aquilo que se é e realiza. Uma pessoa que valoriza a qualidade de vida demonstra segurança com o que faz e integração com seu propósito de vida, havendo naturalmente uma valorização notória da empresa e do ambiente de trabalho.

- Líder generalista: décadas em um mesmo setor são cada vez menos valorizadas.

Foi-se o tempo em que o tempo de casa ou o tempo de atuação numa mesma função era o principal indicador de promoção. Hoje, a iniciativa em estar sempre buscando aprimorar o conhecimento e as habilidades é o que faz um colaborador ser notado. E essa é uma postura que depende do interesse de cada um, e o colaborador que é capaz de sustentá-la, sem esperar que a empresa faça tudo por ele, certamente será recompensado por essa atitude de liderança.

- Conhecimento de finanças: planejamento estratégico, percepção de riscos e oportunidades no mercado.

São informações absolutamente necessárias para compreender a relação patrão x colaborador e evitar surpresas desagradáveis por não se conhecer as relações no contexto político e nas situações econômicas regionais e mundiais, por exemplo.

- Líder Visionário, preocupado além das pressões diárias. Isso implica em observar as mudanças mais tênues e compreender o que os outros querem.

A habilidade de empatia e de procurar compreender seus seguidores ou colaboradores nas suas dificuldades, promove essa liberdade mental da criatividade e contribui para criar um ambiente agradável. Um líder visionário implica ser uma pessoa desejada, útil e, consequentemente, solução para muitas situações inusitadas. Porque ele sabe ouvir, é alvo sempre de informações que o ajudam em suas tarefas e metas.

- Habilidade de se adaptar a situações novas e saber lidar com mudanças.

Este não é um comportamento necessário somente ao líder, mas especialmente a ele. Precisamos aprender a gostar de desafios e, com as constantes mudanças especialmente nessa era tecnológica, somos impelidos a lidar com eles.

- Auto-aperfeiçoamento profissional; Não se acomodar, aprimorar sempre suas competências.

As estatísticas mostram que mais de 90% dos trabalhadores ficam na dependência da empresa para aprimorar seu conhecimento. Isso, como já tratamos aqui, é um grave erro comportamental, pois somos nós trabalhadores que devemos nos empenhar ao máximo na busca por melhoria daquele produto que apresentamos quando fomos contratados. Esta é a representação maior de nosso interesse pessoal e certamente o maior valor de nossa própria pessoa.

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