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Agenda da Copa, eleições e a economia brasileira


por: Celina Ramalho

A agenda de 2014 marcada pela Copa do Mundo sediada no Brasil, e pelas eleições presidenciais, influencia expectativas em relação à economia.

Consumidores e empresas sinalizam comportamentos antes e depois. Todos eles têm suas dúvidas sobre em que investir, o que comprar, usar crédito, e tantas outras incertezas que pairam no mercado. Mas para estimarmos os rumos da economia brasileira como referência de tomada de decisões, a visibilidade deve alcançar o longo prazo.

No curto prazo, os dias atuais são de incertezas, estagnação e até mesmo oscilações negativas. Esta expectativa é desnecessária, se considerarmos as tendências de longo prazo da economia brasileira, as quais apontam o crescimento econômico como cenário mais provável.

A presença do Estado atende às necessidades de políticas públicas e da regulamentação que define os planos de investimentos em infra-estrutura e financiamentos agrícolas e empresarias, bem como os projetos sociais.

A economia brasileira caminha na direção de novas tecnologias acessíveis para as empresas e para as famílias. Estes parâmetros aceleram os resultados da produção das empresas, inclusive através da melhoria do capital humano.

Na teoria do crescimento econômico o capital humano é cumulativo. E por sua vez, investimentos em tecnologias e infra-estrutura, ainda que esta última tenha depreciação, em algum momento a poupança encontra e posteriormente ultrapassa a necessidade de investimento. Ou seja, no longo prazo teremos somado capital humano e capital fixo, as duas variáveis do crescimento econômico. Isso tudo garantido, pois os avanços são irreversíveis.

Em estudo recente a Price Waterhouse & Coopers utilizou dados do Banco Mundial que apontam as tendências das economias do mundo. O Brasil, que hoje é a 7ª economia do , será a 6ª em 2030 e a 4ª. em 2050, abaixo da China, Estados Unidos e Índia. Os dados sociais e econômicos do Brasil também caracterizam muitas alternativas favoráveis quanto à política econômica, que mesmo tendo que ajustar contas do governo e preços represados de energia e combustíveis, tendem a, ao mesmo tempo, controlar a inflação. Classe média somando 55% da população, nível de miserabilidade abaixo de 15%. Isso aponta, além das tendências da economia mundial e brasileira, que não temos tempo a perder com pessimismo. Temos sim a utilizar o nosso tempo em favor de projetos e planejamento estratégico para médio e longo prazo, tanto como empresas como indivíduos. Mãos à obra com essas grandes referências que temos além da agenda de Copa e eleições!

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